A Hiperautomação é uma das 10 principais tendências tecnológicas para a Transformação Digital. Desde que o Gartner anunciou este fenômeno como crucial para 2020, muitos quiseram saber mais e ver como suas empresas podem se beneficiar com ela. A tarefa não é simples, mas descreveremos aqui os principais elementos para sua implementação.

No filme "O Exterminador do Futuro", Arnold Schwarzenegger viaja no tempo graças a uma rede sofisticada de máquinas hiperautomatizadas com Inteligência Artificial que o enviam para o futuro. É claro que a ficção científica sempre perpetuou o mito de que logo coexistiremos com um mundo hiperautomatizado composto por robôs superinteligentes que podem fazer tudo.

Mas será que as empresas serão capazes de atingir um nível de automação que englobe todos os seus processos-chave? Que ferramentas são essenciais para este futuro hipertecnológico?

Para definirmos a hiperautomação, podemos dizer que é a tecnologia pela qual um processo ou procedimento é realizado com o mínimo de assistência humana; e segundo o Gartner, esses processos são definidos pela aplicação de tecnologias avançadas, incluindo inteligência artificial (IA), linguagem de máquinas (ML) e automação de processos robóticos (RPA) para automatizar cada vez mais processos, diminuir a presença de operadores humanos e aumentar a eficiência.

Por outro lado, como nenhuma ferramenta pode substituir totalmente o envolvimento das pessoas, a hiperautomação hoje envolve uma combinação de ferramentas-chave para seu funcionamento adequado, tais como automação robótica de processos (RPA), o uso de softwares inteligentes de gerenciamento de processos comerciais (iBPMS) e a inteligência artificial (IA), com o objetivo de tomar decisões cada vez mais orientadas pela IA. A tecnologia RPA (Robotic Process Automation) registrou crescimento exponencial em 2020 - 60% comparado a 2019 - estabelecendo-se como o segmento de software que teve mais rápido crescimento.

Em termos simples, a hiperautomação refere-se à combinação de múltiplas tecnologias e ferramentas que amplificam a capacidade de automatizar o trabalho.

Em se tratando de vantagens corporativas, os benefícios que estes novos desenvolvimentos podem nos proporcionar são vários, entre eles: a geração de processos automatizados; produção de análises avançadas; maior satisfação, motivação e capacidade técnica dos colaboradores; informações precisas e instantâneas em tempo real; mais conformidade e menor risco; aumento da produtividade; e, é claro, melhoria na colaboração em equipe.

Para entender as melhorias que sua organização poderia ter com a hiperautomação, é preciso ter um elemento central: uma infraestrutura de qualidade. Nesse caso, a fibra óptica pode ser uma excelente aliada especialmente quando se trata de mecanizar digitalmente os processos importantes em uma empresa.

Hoje, a fibra óptica é considerada a solução de conectividade indispensável para enfrentar os desafios da transformação digital. Este componente tem sido fundamental para apoiar a evolução tecnológica e a transmissão de dados que requer a hiperautomação.

A complexidade da implantação de processos amplos e profundos de inteligência artificial para acelerar ou melhorar as linhas de produção está sujeita à construção de infraestruturas de alta qualidade e suporte técnico. É aqui que a P&D e a fabricação de soluções de conectividade óptica desempenham um papel fundamental.  Dispor de um caminho de hiperautomação é uma das bases para o sucesso. Segundo o Gartner, o início dessa transformação consiste em estabelecer os objetivos de negócio desejados, os processos a serem otimizados e depois continuar com a integração de ferramentas de operações digitais. Os dois primeiros passos são indispensáveis antes de automatizar e integrar ferramentas, definir objetivos, otimizar processos, integrar ferramentas DigitalOps com outras ferramentas, e integrar operações digitais que permitem que estas estejam alinhadas com a automação de processos baseada em modelos de negócios.

Empresas globais, como a Furukawa Electric LatAm, anteciparam essa necessidade e estão investindo na expansão das capacidades e infraestrutura de produção de fibra óptica para a 4ª Revolução Industrial, atendendo às projeções de aumento da demanda por essas tecnologias de conectividade.